domingo, 10 de junho de 2007

A mão

Havia a mão que fortemente batia e apontava caminhos.
Liderava uma luta desigual, sempre em frente, agarrando tudo o que conseguia, enfrentando tudo e todos, sem medo de nada e confiante no destino de ser valente.
A mão expressava toda a força e empenho, com a sua actuação corporal, escrevendo, desenhando, enfim era livre.
Não ligava se era direita ou esquerda, existia para funcionar conforme lhe apetecesse e não aceitava ordens, nem opiniões de ninguêm.
Queria ser assim até parar de vez, morta e seca.
Uma vez, encontrou um mamilo que usava um piercing e apeteceu-lhe puxar, mas alguém não deixou.

Sem comentários: