segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Quem sabe...
Nesta vida farta de desespero e tristeza,
fujo por entre os sentimentos mais perversos,
para me encontrar sem a certeza,
de algum dia ter escrito estes versos.

Vão dizer que não sou,
vão afirmar que não estive,
Vão me matar devagar,
Pois assim já não estou,
pois então no declive,
grito para não derrapar

Quem gosta de viver, vê mais além
quem gosta de amar, é quem está atento
inimigo de tantos e de ninguém
carrego este mundo de desalento

Mas, quem sabe se algum dia, o sol vai cair e a lua fujir,
Quem sabe se me vou redimir,
Quem sabe...

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