quinta-feira, 7 de junho de 2007

Absurdo

Quando for grande, vou mudar o meu nome para Absurdo.
Vou ser assim, mesmo assim, absurdo.
Vou dizer coisas que façam juz ao meu nome, como fogo a gelar e neve a ferver.
Vou vestir camuflados absurdos, vou viver para isso e por isso.
Inventar um mundo absurdo, talvez baseado num sonho de um brazuca qualquer, que até canta bem.
Vou criar uma casa, um bairro, uma cidade, um país, um continente, um mundo onde o absurdo reine e eu seja o rei, também absurdo.
Para mim, chega de vidas e sentimentos certinhos, e direitinhos.
Aplaudo a chegada daqueles que me chamam maluco e me querem internar.

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